Post by John Myung on Jun 30, 2006 22:22:17 GMT -3
Maynard: O homen de 10,000 faces
por Jeffrey Rawwin
4/29/06
Para todos as criticas q tem, Maynard to Tool talvez seja o unico cantor principal q manteve um alto misterio em torno de si. E impressionante a fe, lembrando q ele eh o cantor principal de 2 bandas populare de rock (ele participou do APC) e ainda tem uma carreira como ator.
5 anos despois de um multi-platina disco vendido "Lateralus", Maynard volta com forca no Tool no seu quarto LP inteiro
"10,000 Days." O album mostra Tool mais uma vez evoluindo enquanto mantem seu antigo som q os trouxeram ao musica.
Eu tive a chance de conversar com o Maynard recentemente e ele uma entrevista foi realizada.
Jeffrey Rawwin: Foi dificil voltar pro Tool dps de tanto tempo no APC?
Maynard James Keenan: VC pode querer perguntar para o pessoal do Tool isso. (risos) Nao, me sinto como voltando pra casa.
JR: Eu suponho q teria sido dificil pra alguns. Como a banda reagiu com vc se tornando parte do APC?
MJK: Ficaram meu em choque. Eles nao admitem facil, mas... quando olhamos pra algumas banda q comecaram com a gente, vc ainda nao ve tantas cara familiares juntas. Eu suponho... sim, naturalmente vc fica com medo. Nos, Pearl Jam and e uma ou outras duas sao oque sobraram.
JR: APC acabou?
MJK: No meu fim.
JR: Ouvindo o novo CD eu senti, q as letras sao sabias, este foi um lancamento mais pessoal q os outros.
MJK: Em muitas maneiras sim. Como qualquer coisa, quando vc envelhece ve as coisas de modo diferente. Principalmente quando se tem uma familia e new interesses, hobbies, e nrecessidades.
JR: QUanto demorou pra gravar o novo CD?
MJK: 5 a 6 meses.
JR: Axo q muita gente pessaram q demora mais por causa de suas pausas.
MJK: Acho que parte de manter esse misterio eh pq as pessoas nao enxergam q somos mais velhos e temos familias e precisamos gastar tempo com isso. Eh como quando os fans de Metalica ficaram loucos com "Some Kind Of Monster." Eles nao queriam ver eles num level de nao misterio onde eles parececem humanos. Eles queriam Metalica mais q suas vidas. E quando a musica parece estar sem tempo, eles esquecem q voce cresceu.
JR: Na musica de abertura ("Vicarious"), nas ultimas linhas, se eu as oucos corretamente diz: "Better you than I." Tem um tipo de "viva e deixe viver" vibe.
MJK: Tantas vezes vc avisa as pessoas antes de perceber "Tudo bem, pelo menos eu tentei fazer uma diferenca positiva. Agora somente os q devem ouvir sabem, e eu preciso ir em frente." Muita da novo CD tem esse aspecto. E a vida. VOce soh pode tentar ajudar os outros ateh voce precisar de ajuda.
JR: EU percebi uma influencia Pink Floyd no box solo. (Em "Jambi", segunda musica) Quem teve a ideia de usar isso?
MJK: Adam. Ele queria usar na ultima musica mas nao tinha espaco pra isso.
JR: Muitas das musicas longas em um CD estao perto do final, mas vc decidiu colocar uma de 17 minutos ("Wings for Marie" e sua outra parte "10,000 Days") perto do comeco do CD e supreendentemente nao atrapalha o decorrer do album.
MJK: Originalmente ia ser perto de fechar o CD, mas nos nao axamos q estava fluindo legal assim. Nessa album mas q em outros, nos tentamos construir ele como se fosse uma longa composicao. (pausa) Sim, a order das musicas era diferente um mes atras.
JR: Axo q muitos vao se supreender com a musica. ("The Pot")
MJK: Vai ser a primeira ou segunda musica principal.
JR: COm um album q flui como uma "musica", como vc disse, e dificil escolher a musica principal?
MJK: De um certa maneira, sim. E dificil escolher qual musica representa um CD como a principal. Em "Lateralus" foi dificil pq todas as musicas falam de um tema unica. Mas nesse album as coisas espalharam em um sentido diferente.
JR: Oque foi aquilo com os indios? ("Lipan Conjuring")
MJK: Heh heh heh...
JR: A outra obra longa ("Rosetta Stoned") foi louca. Eu acho q ouvi "Sunkist" em uma das palavras...
MJK: "Tang"(traducao google: bom gosto, gosto bom) nao soou bem.
JR: Da a impressao q se pareceria com um cover de "Third Eye" pelo Mars Volta seria.
MJK: Obrigado.
JR: A ultima musica tecnica do CD ("Right In Two") parece com a musica mais politica jah escrita por voce.
MJK: Eu nao sei se eu diria politica. Mas muito da gravacao eh. Tem um idiota na Casa Branca q as acoes vao prejudir nossas criancas no futuro entao obviamente esta em nossas mentes. Mas nos sempre nos mantivemos assim nos nossos CDs.
JR: "Intolerance."
Agora, Maynard diz q a entrevista esta durando mais q o esperado. Eu implorei por mais 2 perguntas, ele voltou e sentou no sofa.
JR: No tempo de Tool, muito imitadores apareceram. Oque vc acha de bandas como Earshot e Chevelle q tentam parecer com Tool a todo custo?
MJK: Eu nao me importo de influenciar outras bandas, se eles forem fieis ao tema. As bandas q vc disse sao muito emocionais. (pauses) Eu lembro Fr** Durst usando a gente como uma inspiracao em uma entrevista e tudo q eu pude pensar foi: "Como ele pode dizer isso? Como vc pode pegar oque nos proporcionamos e usar a favor doque a gente vem lutando contra?"
JR: Realmente sem coerencia.
MJK: Eh mesmo! Acho q isso eh grande parte q inspira o CD. Muitas dessas bandas veem oq esta na superficie. Como se eles ouvissem nosso som em festinhas, e nos fazemos musicas q precisam ser digeridas por ouvir o CD sozinho. E tudo que eles ouvem eh o lado agressivo das coisas e nao param pra pensar q a agressao esta lah por uma razao, nao pare se fazer musica para fumar ou sei la.
JR: Apenas tenho mais uma pergunta aqui na minha folha. Em uma palavra, descreva como eh ser uma lenda viva.
MJK: Obrigado pela entrevista.
--------------------
Destaque para essa parte:
"JR: APC acabou?
MJK: No meu fim."
Tomara que não tenha acabado mesmo.
por Jeffrey Rawwin
4/29/06
Para todos as criticas q tem, Maynard to Tool talvez seja o unico cantor principal q manteve um alto misterio em torno de si. E impressionante a fe, lembrando q ele eh o cantor principal de 2 bandas populare de rock (ele participou do APC) e ainda tem uma carreira como ator.
5 anos despois de um multi-platina disco vendido "Lateralus", Maynard volta com forca no Tool no seu quarto LP inteiro
"10,000 Days." O album mostra Tool mais uma vez evoluindo enquanto mantem seu antigo som q os trouxeram ao musica.
Eu tive a chance de conversar com o Maynard recentemente e ele uma entrevista foi realizada.
Jeffrey Rawwin: Foi dificil voltar pro Tool dps de tanto tempo no APC?
Maynard James Keenan: VC pode querer perguntar para o pessoal do Tool isso. (risos) Nao, me sinto como voltando pra casa.
JR: Eu suponho q teria sido dificil pra alguns. Como a banda reagiu com vc se tornando parte do APC?
MJK: Ficaram meu em choque. Eles nao admitem facil, mas... quando olhamos pra algumas banda q comecaram com a gente, vc ainda nao ve tantas cara familiares juntas. Eu suponho... sim, naturalmente vc fica com medo. Nos, Pearl Jam and e uma ou outras duas sao oque sobraram.
JR: APC acabou?
MJK: No meu fim.
JR: Ouvindo o novo CD eu senti, q as letras sao sabias, este foi um lancamento mais pessoal q os outros.
MJK: Em muitas maneiras sim. Como qualquer coisa, quando vc envelhece ve as coisas de modo diferente. Principalmente quando se tem uma familia e new interesses, hobbies, e nrecessidades.
JR: QUanto demorou pra gravar o novo CD?
MJK: 5 a 6 meses.
JR: Axo q muita gente pessaram q demora mais por causa de suas pausas.
MJK: Acho que parte de manter esse misterio eh pq as pessoas nao enxergam q somos mais velhos e temos familias e precisamos gastar tempo com isso. Eh como quando os fans de Metalica ficaram loucos com "Some Kind Of Monster." Eles nao queriam ver eles num level de nao misterio onde eles parececem humanos. Eles queriam Metalica mais q suas vidas. E quando a musica parece estar sem tempo, eles esquecem q voce cresceu.
JR: Na musica de abertura ("Vicarious"), nas ultimas linhas, se eu as oucos corretamente diz: "Better you than I." Tem um tipo de "viva e deixe viver" vibe.
MJK: Tantas vezes vc avisa as pessoas antes de perceber "Tudo bem, pelo menos eu tentei fazer uma diferenca positiva. Agora somente os q devem ouvir sabem, e eu preciso ir em frente." Muita da novo CD tem esse aspecto. E a vida. VOce soh pode tentar ajudar os outros ateh voce precisar de ajuda.
JR: EU percebi uma influencia Pink Floyd no box solo. (Em "Jambi", segunda musica) Quem teve a ideia de usar isso?
MJK: Adam. Ele queria usar na ultima musica mas nao tinha espaco pra isso.
JR: Muitas das musicas longas em um CD estao perto do final, mas vc decidiu colocar uma de 17 minutos ("Wings for Marie" e sua outra parte "10,000 Days") perto do comeco do CD e supreendentemente nao atrapalha o decorrer do album.
MJK: Originalmente ia ser perto de fechar o CD, mas nos nao axamos q estava fluindo legal assim. Nessa album mas q em outros, nos tentamos construir ele como se fosse uma longa composicao. (pausa) Sim, a order das musicas era diferente um mes atras.
JR: Axo q muitos vao se supreender com a musica. ("The Pot")
MJK: Vai ser a primeira ou segunda musica principal.
JR: COm um album q flui como uma "musica", como vc disse, e dificil escolher a musica principal?
MJK: De um certa maneira, sim. E dificil escolher qual musica representa um CD como a principal. Em "Lateralus" foi dificil pq todas as musicas falam de um tema unica. Mas nesse album as coisas espalharam em um sentido diferente.
JR: Oque foi aquilo com os indios? ("Lipan Conjuring")
MJK: Heh heh heh...
JR: A outra obra longa ("Rosetta Stoned") foi louca. Eu acho q ouvi "Sunkist" em uma das palavras...
MJK: "Tang"(traducao google: bom gosto, gosto bom) nao soou bem.
JR: Da a impressao q se pareceria com um cover de "Third Eye" pelo Mars Volta seria.
MJK: Obrigado.
JR: A ultima musica tecnica do CD ("Right In Two") parece com a musica mais politica jah escrita por voce.
MJK: Eu nao sei se eu diria politica. Mas muito da gravacao eh. Tem um idiota na Casa Branca q as acoes vao prejudir nossas criancas no futuro entao obviamente esta em nossas mentes. Mas nos sempre nos mantivemos assim nos nossos CDs.
JR: "Intolerance."
Agora, Maynard diz q a entrevista esta durando mais q o esperado. Eu implorei por mais 2 perguntas, ele voltou e sentou no sofa.
JR: No tempo de Tool, muito imitadores apareceram. Oque vc acha de bandas como Earshot e Chevelle q tentam parecer com Tool a todo custo?
MJK: Eu nao me importo de influenciar outras bandas, se eles forem fieis ao tema. As bandas q vc disse sao muito emocionais. (pauses) Eu lembro Fr** Durst usando a gente como uma inspiracao em uma entrevista e tudo q eu pude pensar foi: "Como ele pode dizer isso? Como vc pode pegar oque nos proporcionamos e usar a favor doque a gente vem lutando contra?"
JR: Realmente sem coerencia.
MJK: Eh mesmo! Acho q isso eh grande parte q inspira o CD. Muitas dessas bandas veem oq esta na superficie. Como se eles ouvissem nosso som em festinhas, e nos fazemos musicas q precisam ser digeridas por ouvir o CD sozinho. E tudo que eles ouvem eh o lado agressivo das coisas e nao param pra pensar q a agressao esta lah por uma razao, nao pare se fazer musica para fumar ou sei la.
JR: Apenas tenho mais uma pergunta aqui na minha folha. Em uma palavra, descreva como eh ser uma lenda viva.
MJK: Obrigado pela entrevista.
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Destaque para essa parte:
"JR: APC acabou?
MJK: No meu fim."
Tomara que não tenha acabado mesmo.