Post by Fernando LePond on Dec 26, 2005 13:20:08 GMT -3
Passaram-se mais de 20 dias destas datas fatídicas para os presentes no Credicard Hall nos dias 10 e 11 de dezembro, e garanto a vocês que estes 20 dias não foram suficientes para que eu me recuperasse completamente, mas estou aqui para dividir um pouquinho das duas melhores noites da minha vida.
Dia 10/12, as 13:00, nos dirigimos até o olimpo, onde os deuses do Prog metal iriam se apresentar. Eu ainda estava com sono graças a noite não dormida causada pela ansiedade pelo que viria no próximo dia. Chegamos na fila por volta das 14:00, e ja encontramos um grande número de pessoas, provenientes em sua maioria da região sul do Brasil. Entramos no fim da fila e por alí ficamos, juntos com alguns amigos de blumenau que conhecemos naquele mesmo local.
Aproximadamente as 20 horas e 30 minutos, os portões se abriram, e as pessoas entravam correndo e comemorando, no maior estilo Gerson na copa de 70. Alguns minutos depois eu entrei, ja com os olhos cheios de água, vendo a bateria e os teclados cobertos, com o som ambiente rolando e as pessoas com uma clara expectativa no rosto.
Após resolvido um probleminha na grade causado pelo empurra-empurra na pista, as luzes se apagaram, e o grito das 7000 pessoas ali presentes tomaram o local.
Até ouvirmos a batida do Piano de The Root of All Evil, quando ficou praticamente impossivel de respirar, tamanha a euforia, e ao entrar da bateria eu pensei "é verdade, eu realmente estou aqui". E quando a musica efetivamente começou, eu só conseguia pular, gritar e chorar.
Nesse momento eu pensei "o que será que eles reservaram pra essa noite?". E minha satisfação a admiração aumentava a cada música que eles tocavam.
Eu, como um baixista que se prese, fiquei ao lado esquerdo para admirar aquele que é minha maior influência no momento, sim... MYUNG... o mais incrível de tudo, é que ele, o baixista geladeira oriental MEXIA COM A PLATEIA!!! ANDAVA!!! PERGUNTAVA SE ESTAVA BOM!!! E SORRIA!!!!!!!!!
Bom, logo depois de começar ja com essa grande música, começou Panic Attack, e quando eu vi o Myung fazendo aquela introdução, eu quase enfartei. Perfeitamente executada, sem embolos e muito limpo. Bom, essa musica foi mais uma pra quebrar, o publico cantava cada palavra. Foi realmente emocionante olhar para o lado e ver apenas pessoas maravilhadas, assim como eu.
Para quem esperava um Show usual de bandas que vem apenas divulgar seus novos trabalhos, uma grande e maravilhosa surpresa. A Fortune in Lies começou enchendo de água os olhos daqueles que esperam a anos o retorno deles ao Brasil.
A qualidade do som da casa estava impecável, e a voz do frontman Labrie estava limpa, forte, como eu nunca esperava ver. Me surpreendeu positivamente a performance dele ao vivo, para calar aqueles que tanto o criticavam ao vivo (eu era uma dessas pessoas).
E não parou por aí. Vieram Under Glass Moon, Caught in a Web, Peruvian Skies com menções a Wish You Were Here e Wherever I May Roam.
Após essas pérolas, deu-se inicio a Strange Deja Vu, a qual eu recebí com alegria e apreenção ao mesmo tempo, devido a probabilidade de que eles tocariam o SFAM inteiro no domingo. Eles normalmente fazem sets completamente diferentes as duas noites, e não poderiam repetir essa musica se continuassem seguindo a mesma ideia, porém, decidi esquecer o domingo e me concentrar naquele momento. Após esta, iniciou-se Solitary Shell, regada a lágrimas de muitos e cantada pelas 7000 pessoas, realmente emocionante. Após About to Crash Losing Time/Grand Finale foi hora do lanchinho. 15 minutinhos para tomar uma água, respirar e se posicionar para o resto da noite. Após os precisos 15 minutos de intervalo, ouviu-se a o baixo de Myung fazendo a introdução de As I Am, dando inicio a mais uma parte desta jornada, e fazendo todos da casa pularem e cantarem como loucos. Esta, foi seguida de Endles Sacrifice, I Walk Besid You e Sacrificed sons todas executadas perfeitamente, com performances memoráveis de Labrie e Portnoy. O que incomodou um pouco a todos os presente na casa, foi a estaticidade de John Petrucci, considerado pela maioria como arrogante e soberbo. A falta de comunicação visual com o público foi realmente lastimável, porém, sabemos que presença de palco não é realmente o forte do rapaz, portanto, não chegou a me surpreender. Eu me perguntava o que viria agora, e quando começou a intro Pinkfloydeana de Octavarium , eu sabia que era a ultima. Arrepios corriam minha espinha enquanto eu babava involuntariamente vendo a performace dos nossos amigos. É simplesmente lindo ver pessoas de tanto talento, de tanta técnica e tanto FEELING ao vivo.
Bom, despedidas e a saída encenada do palco, e na minha mente eu pensava apenas em uma coisa "METROPOLIS".
Bom, não foi exatamente isso que aconteceu, porém, ficou longe de me decepcionar. O bis foi nada mais nada menos que Learning To Live. Executada com perfeição, enchendo o meu e todos os corações presentes de alegria.
Dia 11/12 - Domingo
Novamente cheguei na fila as 14:00, encontrando meu amigo de blumenau para podermos compartilhar mais uma noite inesquecível. Os portões se abriram as 18:30, e eu fiquei no mesmo lugar novamente.
Coração e mente abertos para o que viesse, esperei até que as luzes se apagassem e desse inicio a mais uma jornada. Introduzida por The Glass prision, seguida pela inesperada Just Let me Breath.
Incrivelmente performático, o grupo chamou The Mirror, seguido de Lie, recebidas com euforia por todos os presentes. Para completar a primeira etapa, eles resolveram tocar o restante das musicas do seu mais novo album, The answer lies within, These walls e Never enough deram o tom para o fim da primeira jornada, fantástica por sinal.
Ao saírmos em silencio, maravilhados pelo o que tinhamos acabado de ver, nossas mentes trabalhavam a mil, procurando uma resposta para a pergunta que não nos deixava em paz, desde o momento que compramos o ingresso para o domingo... QUAL SERÁ O SEGUNDO SET DA NOITE DO DOMINGO???
Para dar fim a nossa espera, entre muitos sons tocados ao apagar das luzes, eu indentifiquei Operation: Mindcrime do Queenryche, e ao dar uma olhada ao meu redor, via apenas rostos com uma interrogação. Qual será a surpresa anunciada por Labrie antes do intervalo? Após alguns segundos deu-se inicio ao que todos esperavam. O tic-tac do relógio do consultorio deu certeza a todos de que estava realmente acontecendo, sim, o Dream Theater realmente estava no Brasil e realmente estava tocando o SFAM.
Lagrimas correram pelo meu rosto, e pulos de alegria completamente descompassados eu dei, como se fosse uma criança que tivera acabadod e ganhar uma bicicleta, e na pista todos se abraçavam e comemoravam, como costumamos fazer na festa de ano-novo. Passada esta euforia, todos viraram-se para o palco para apreciar aquilo que vem sendo o sonho de qualquer Fã do Dream Theater.
O Album foi executado na íntegra, sem deslises, com alguns improvisos de muito bom gosto. O som da casa estava impecável, a voz de Labrie novamente perfeita, a guitarra estava clara, sublime, estática!, o baixo estava simplesmente perfeito, e nosso showman Portnoy estava com o diabo no corpo, ele tocava, levantava, cuspia, batia na cabeça, cantava junto, instigava a plateia. Jordan Rudess não parou de sorrir um soh segundo, e a plateia mostrava sua gratidão cantando todas as musicas em ua só voz, emocionando a todos.
No fim da Finaly Free, como de costume, Portnoy fez um solo de bateria espetacular, fechando então aquela apresentação maravilhosa. E ao fim desta parte, nos perguntavamos o que viria então.
E todos os anos de espera, todos os empurrões, os socos e pontapés, o dinheiro investido, o suor, a dor nas pernas, tudo isso foi esquecido quando começou Pull Metropolis. Mais um Medley perfeito, fazendo com que algumas pessoas fizessem o sinal da cruz, como que agradecendo a Deus por estarem alí.
Ao fim da apresentação, foram minutos de palmas, a plateia superior e o camarote todos em pé, agradecendo por tudo, e recebendo em troca o agradecimento de todos da banda, por uma noite, que eu tenho certeza, que para eles também foi inesquecível.
Foram 2 dias exaustivos e dolorosos para os nossos corpos, porém inesquecíveis a todos. Vimos nossos maiores idolos tocando aquelas musicas que sempre ouvimos, imaginando como seria ver ao vivo.
Tudo o que eu tenho a dizer é:
MUITO OBRIGADO!
SETLIST – 10/12/05
- The Root of All Evil
- Panic Attack
- A Fortune in Lies
- Under Glass Moon
- Caught in a Web
- Peruvian Skies (Wish You Were Here e Wherever I May Roam)
- Strange Deja Vu
- Solitary Shell
- About to Crash
- Losing Time/Grand Finale
Intervalo
- As I Am
- Endles Sacrifice
- I Walk Besid You
- Sacrificed sons
- Octavarium
(Bis)
- Learning to Live
SETLIST – SP – 11/12/05
- The Glass Prision
- Just Let Me Breath
- The Mirror
- Lis
- The Answer Lies Within
- These Walls
- Never Enough
- In the name of God
Intervalo
Set #2: Scenes From A Memory
- REGRESSION
- OVERTURE 1928
- STRANGE DEJA VU
- THROUGH MY WORDS
- FATAL TRAGEDY
- BEYOND THIS LIFE
- THROUGH HER EYES
- HOME
- THE DANCE OF ETERNITY
- ONE LAST TIME
- THE SPIRIT CARRIES ON
- FINALLY FREE
Intervalo
- PULL ME UNDERTROPOLIS
Dia 10/12, as 13:00, nos dirigimos até o olimpo, onde os deuses do Prog metal iriam se apresentar. Eu ainda estava com sono graças a noite não dormida causada pela ansiedade pelo que viria no próximo dia. Chegamos na fila por volta das 14:00, e ja encontramos um grande número de pessoas, provenientes em sua maioria da região sul do Brasil. Entramos no fim da fila e por alí ficamos, juntos com alguns amigos de blumenau que conhecemos naquele mesmo local.
Aproximadamente as 20 horas e 30 minutos, os portões se abriram, e as pessoas entravam correndo e comemorando, no maior estilo Gerson na copa de 70. Alguns minutos depois eu entrei, ja com os olhos cheios de água, vendo a bateria e os teclados cobertos, com o som ambiente rolando e as pessoas com uma clara expectativa no rosto.
Após resolvido um probleminha na grade causado pelo empurra-empurra na pista, as luzes se apagaram, e o grito das 7000 pessoas ali presentes tomaram o local.
Até ouvirmos a batida do Piano de The Root of All Evil, quando ficou praticamente impossivel de respirar, tamanha a euforia, e ao entrar da bateria eu pensei "é verdade, eu realmente estou aqui". E quando a musica efetivamente começou, eu só conseguia pular, gritar e chorar.
Nesse momento eu pensei "o que será que eles reservaram pra essa noite?". E minha satisfação a admiração aumentava a cada música que eles tocavam.
Eu, como um baixista que se prese, fiquei ao lado esquerdo para admirar aquele que é minha maior influência no momento, sim... MYUNG... o mais incrível de tudo, é que ele, o baixista geladeira oriental MEXIA COM A PLATEIA!!! ANDAVA!!! PERGUNTAVA SE ESTAVA BOM!!! E SORRIA!!!!!!!!!
Bom, logo depois de começar ja com essa grande música, começou Panic Attack, e quando eu vi o Myung fazendo aquela introdução, eu quase enfartei. Perfeitamente executada, sem embolos e muito limpo. Bom, essa musica foi mais uma pra quebrar, o publico cantava cada palavra. Foi realmente emocionante olhar para o lado e ver apenas pessoas maravilhadas, assim como eu.
Para quem esperava um Show usual de bandas que vem apenas divulgar seus novos trabalhos, uma grande e maravilhosa surpresa. A Fortune in Lies começou enchendo de água os olhos daqueles que esperam a anos o retorno deles ao Brasil.
A qualidade do som da casa estava impecável, e a voz do frontman Labrie estava limpa, forte, como eu nunca esperava ver. Me surpreendeu positivamente a performance dele ao vivo, para calar aqueles que tanto o criticavam ao vivo (eu era uma dessas pessoas).
E não parou por aí. Vieram Under Glass Moon, Caught in a Web, Peruvian Skies com menções a Wish You Were Here e Wherever I May Roam.
Após essas pérolas, deu-se inicio a Strange Deja Vu, a qual eu recebí com alegria e apreenção ao mesmo tempo, devido a probabilidade de que eles tocariam o SFAM inteiro no domingo. Eles normalmente fazem sets completamente diferentes as duas noites, e não poderiam repetir essa musica se continuassem seguindo a mesma ideia, porém, decidi esquecer o domingo e me concentrar naquele momento. Após esta, iniciou-se Solitary Shell, regada a lágrimas de muitos e cantada pelas 7000 pessoas, realmente emocionante. Após About to Crash Losing Time/Grand Finale foi hora do lanchinho. 15 minutinhos para tomar uma água, respirar e se posicionar para o resto da noite. Após os precisos 15 minutos de intervalo, ouviu-se a o baixo de Myung fazendo a introdução de As I Am, dando inicio a mais uma parte desta jornada, e fazendo todos da casa pularem e cantarem como loucos. Esta, foi seguida de Endles Sacrifice, I Walk Besid You e Sacrificed sons todas executadas perfeitamente, com performances memoráveis de Labrie e Portnoy. O que incomodou um pouco a todos os presente na casa, foi a estaticidade de John Petrucci, considerado pela maioria como arrogante e soberbo. A falta de comunicação visual com o público foi realmente lastimável, porém, sabemos que presença de palco não é realmente o forte do rapaz, portanto, não chegou a me surpreender. Eu me perguntava o que viria agora, e quando começou a intro Pinkfloydeana de Octavarium , eu sabia que era a ultima. Arrepios corriam minha espinha enquanto eu babava involuntariamente vendo a performace dos nossos amigos. É simplesmente lindo ver pessoas de tanto talento, de tanta técnica e tanto FEELING ao vivo.
Bom, despedidas e a saída encenada do palco, e na minha mente eu pensava apenas em uma coisa "METROPOLIS".
Bom, não foi exatamente isso que aconteceu, porém, ficou longe de me decepcionar. O bis foi nada mais nada menos que Learning To Live. Executada com perfeição, enchendo o meu e todos os corações presentes de alegria.
Dia 11/12 - Domingo
Novamente cheguei na fila as 14:00, encontrando meu amigo de blumenau para podermos compartilhar mais uma noite inesquecível. Os portões se abriram as 18:30, e eu fiquei no mesmo lugar novamente.
Coração e mente abertos para o que viesse, esperei até que as luzes se apagassem e desse inicio a mais uma jornada. Introduzida por The Glass prision, seguida pela inesperada Just Let me Breath.
Incrivelmente performático, o grupo chamou The Mirror, seguido de Lie, recebidas com euforia por todos os presentes. Para completar a primeira etapa, eles resolveram tocar o restante das musicas do seu mais novo album, The answer lies within, These walls e Never enough deram o tom para o fim da primeira jornada, fantástica por sinal.
Ao saírmos em silencio, maravilhados pelo o que tinhamos acabado de ver, nossas mentes trabalhavam a mil, procurando uma resposta para a pergunta que não nos deixava em paz, desde o momento que compramos o ingresso para o domingo... QUAL SERÁ O SEGUNDO SET DA NOITE DO DOMINGO???
Para dar fim a nossa espera, entre muitos sons tocados ao apagar das luzes, eu indentifiquei Operation: Mindcrime do Queenryche, e ao dar uma olhada ao meu redor, via apenas rostos com uma interrogação. Qual será a surpresa anunciada por Labrie antes do intervalo? Após alguns segundos deu-se inicio ao que todos esperavam. O tic-tac do relógio do consultorio deu certeza a todos de que estava realmente acontecendo, sim, o Dream Theater realmente estava no Brasil e realmente estava tocando o SFAM.
Lagrimas correram pelo meu rosto, e pulos de alegria completamente descompassados eu dei, como se fosse uma criança que tivera acabadod e ganhar uma bicicleta, e na pista todos se abraçavam e comemoravam, como costumamos fazer na festa de ano-novo. Passada esta euforia, todos viraram-se para o palco para apreciar aquilo que vem sendo o sonho de qualquer Fã do Dream Theater.
O Album foi executado na íntegra, sem deslises, com alguns improvisos de muito bom gosto. O som da casa estava impecável, a voz de Labrie novamente perfeita, a guitarra estava clara, sublime, estática!, o baixo estava simplesmente perfeito, e nosso showman Portnoy estava com o diabo no corpo, ele tocava, levantava, cuspia, batia na cabeça, cantava junto, instigava a plateia. Jordan Rudess não parou de sorrir um soh segundo, e a plateia mostrava sua gratidão cantando todas as musicas em ua só voz, emocionando a todos.
No fim da Finaly Free, como de costume, Portnoy fez um solo de bateria espetacular, fechando então aquela apresentação maravilhosa. E ao fim desta parte, nos perguntavamos o que viria então.
E todos os anos de espera, todos os empurrões, os socos e pontapés, o dinheiro investido, o suor, a dor nas pernas, tudo isso foi esquecido quando começou Pull Metropolis. Mais um Medley perfeito, fazendo com que algumas pessoas fizessem o sinal da cruz, como que agradecendo a Deus por estarem alí.
Ao fim da apresentação, foram minutos de palmas, a plateia superior e o camarote todos em pé, agradecendo por tudo, e recebendo em troca o agradecimento de todos da banda, por uma noite, que eu tenho certeza, que para eles também foi inesquecível.
Foram 2 dias exaustivos e dolorosos para os nossos corpos, porém inesquecíveis a todos. Vimos nossos maiores idolos tocando aquelas musicas que sempre ouvimos, imaginando como seria ver ao vivo.
Tudo o que eu tenho a dizer é:
MUITO OBRIGADO!
SETLIST – 10/12/05
- The Root of All Evil
- Panic Attack
- A Fortune in Lies
- Under Glass Moon
- Caught in a Web
- Peruvian Skies (Wish You Were Here e Wherever I May Roam)
- Strange Deja Vu
- Solitary Shell
- About to Crash
- Losing Time/Grand Finale
Intervalo
- As I Am
- Endles Sacrifice
- I Walk Besid You
- Sacrificed sons
- Octavarium
(Bis)
- Learning to Live
SETLIST – SP – 11/12/05
- The Glass Prision
- Just Let Me Breath
- The Mirror
- Lis
- The Answer Lies Within
- These Walls
- Never Enough
- In the name of God
Intervalo
Set #2: Scenes From A Memory
- REGRESSION
- OVERTURE 1928
- STRANGE DEJA VU
- THROUGH MY WORDS
- FATAL TRAGEDY
- BEYOND THIS LIFE
- THROUGH HER EYES
- HOME
- THE DANCE OF ETERNITY
- ONE LAST TIME
- THE SPIRIT CARRIES ON
- FINALLY FREE
Intervalo
- PULL ME UNDERTROPOLIS