Post by Psycho on Sept 19, 2006 10:14:39 GMT -3
MÚSICA SE REINVENTA NA WEB PARA SUPERAR A CRISE DO CD
Edição especial do G1 mostra como a internet e as mídias digitais estão salvando os artistas da morte anunciada cedo demais
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Diego Assis e Shin Oliva Suzuki, do G1, em São Paulo
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Cinco anos atrás, a indústria da música parecia em um beco sem saída: explosão de downloads ilegais, aumento da pirataria de CDs, bandas pré-fabricadas e pouca ou nenhuma novidade artística. Na internet, no entanto, uma revolução começava a tomar forma. Nomes como Strokes, White Stripes e outros se tornavam populares em sites e comunidades de troca de música. Lotavam casas de show mundo afora sem depender de estratégias milionárias de divulgação. Isso antes mesmo de terem seus primeiros discos lançados.
Cinco anos depois, as histórias de bandas que devem sua fama à internet são a cada dia mais comuns. Arctic Monkeys, Libertines e até os brasileiros do Cansei de Ser Sexy conquistaram o mundo, literalmente, graças ao boca-a-boca na web, por meio de blogs, fotologs e comunidades musicais como o MySpace e, por aqui, a Tramavirtual.
Mesmo artistas que já têm privilégios dentro da indústria do entretenimento, como o cantor americano Beck e a patricinha Paris Hilton - que ficou conhecida com um vídeo de sexo que se espalhou pela web - têm olhado para a internet como um poderoso aliado na divulgação de seus trabalhos.
"Existe tão mais espaço para a informação com as mídias digitais que seria ridículo não tirar vantagem disso", declarou Beck em uma entrevista da edição de setembro da revista "Wired". Um produto para ser ouvido, assistido e recriado pelo público, "The information", o novo CD de Beck, foi definido pela influente publicação americana como "o álbum infinito".
A princípio temida pelas grandes gravadoras, a revolução digital na música continua a avançar e, aos poucos, vem sendo abraçada pela própria indústria fonográfica. Lojas de venda de canções pela internet, como a iTunes Music Store, da Apple, voltaram a trazer lucros para as majors do disco. Em um passo ainda mais ousado, as gigantes Universal e EMI anunciaram que, até o final do ano, vão disponibilizar faixas de seus catálogos para download gratuito na rede.
Diante da decadência e descrédito dos canais tradicionais de divulgação musical, soluções como a rádio Last.fm - que monta sua programação a partir do gosto do ouvinte - e o site de vídeos YouTube ganharam adesão espontânea de milhões de internautas apaixonados por música.
Até os videogames, que há muito deixaram para trás o som dos blips e blops, oferecem hoje uma experiência musical completa, com trilhas sonoras feitas de hits do pop de Keane a Franz Ferdinand, cada vez menos dependentes daquele disquinho de plástico chamado CD...
Cinco anos atrás, falou-se em uma crise sem precedentes na indústria da música. Cinco anos depois, o G1 apresenta esta edição especial sobre música e lança a pergunta: crise, que crise?
Fonte: g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,AA1276154-7085,00.html
Edição especial do G1 mostra como a internet e as mídias digitais estão salvando os artistas da morte anunciada cedo demais
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Cinco anos atrás, a indústria da música parecia em um beco sem saída: explosão de downloads ilegais, aumento da pirataria de CDs, bandas pré-fabricadas e pouca ou nenhuma novidade artística. Na internet, no entanto, uma revolução começava a tomar forma. Nomes como Strokes, White Stripes e outros se tornavam populares em sites e comunidades de troca de música. Lotavam casas de show mundo afora sem depender de estratégias milionárias de divulgação. Isso antes mesmo de terem seus primeiros discos lançados.
Cinco anos depois, as histórias de bandas que devem sua fama à internet são a cada dia mais comuns. Arctic Monkeys, Libertines e até os brasileiros do Cansei de Ser Sexy conquistaram o mundo, literalmente, graças ao boca-a-boca na web, por meio de blogs, fotologs e comunidades musicais como o MySpace e, por aqui, a Tramavirtual.
Mesmo artistas que já têm privilégios dentro da indústria do entretenimento, como o cantor americano Beck e a patricinha Paris Hilton - que ficou conhecida com um vídeo de sexo que se espalhou pela web - têm olhado para a internet como um poderoso aliado na divulgação de seus trabalhos.
"Existe tão mais espaço para a informação com as mídias digitais que seria ridículo não tirar vantagem disso", declarou Beck em uma entrevista da edição de setembro da revista "Wired". Um produto para ser ouvido, assistido e recriado pelo público, "The information", o novo CD de Beck, foi definido pela influente publicação americana como "o álbum infinito".
A princípio temida pelas grandes gravadoras, a revolução digital na música continua a avançar e, aos poucos, vem sendo abraçada pela própria indústria fonográfica. Lojas de venda de canções pela internet, como a iTunes Music Store, da Apple, voltaram a trazer lucros para as majors do disco. Em um passo ainda mais ousado, as gigantes Universal e EMI anunciaram que, até o final do ano, vão disponibilizar faixas de seus catálogos para download gratuito na rede.
Diante da decadência e descrédito dos canais tradicionais de divulgação musical, soluções como a rádio Last.fm - que monta sua programação a partir do gosto do ouvinte - e o site de vídeos YouTube ganharam adesão espontânea de milhões de internautas apaixonados por música.
Até os videogames, que há muito deixaram para trás o som dos blips e blops, oferecem hoje uma experiência musical completa, com trilhas sonoras feitas de hits do pop de Keane a Franz Ferdinand, cada vez menos dependentes daquele disquinho de plástico chamado CD...
Cinco anos atrás, falou-se em uma crise sem precedentes na indústria da música. Cinco anos depois, o G1 apresenta esta edição especial sobre música e lança a pergunta: crise, que crise?
Fonte: g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,AA1276154-7085,00.html