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Post by John Myung on Sept 21, 2004 22:01:46 GMT -3
Um método bom que eu vi no Cifraclub pra gravar bem sua voz:
1 - QUE SOFTWARES USAR?
Eu recomendo o uso de dois softwares: O Sound Forge (www.sonicfoundry.com)que é o mais usado e um dos mais completos editores de áudio para Windows. Isso porque, além de finalizar arquivos de som para CDs de áudio, multimídia, Internet e outras aplicações, ele ainda edita as pistas registradas em um software de gravação multipista como ... O Cakewalk ProAudio (www.cakewalk.com).
Com esses dois softwares, podemos usar em cada pista os recursos de gravação, mixagem e processamento de efeitos em tempo real do Cakewalk e os recursos de edição não-linear do Sound Forge.
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Post by John Myung on Sept 21, 2004 22:02:08 GMT -3
2 - QUAIS EQUIPAMENTOS USAR?
Na montagem de um Home Studio, existem diversos equipamentos que vc teria que possuir para um trabalho de gravina, mas como nosso objetivo é a gravação caseira, vamos nos ater ao estritamente necessário.
MICROFONES: tente usar o melhor microfone que o seu dinheiro puder pagar... Isso porque a qualidade da gravação vai depender muito do seu sistema de captação. Eu não vou explicar o funcionamento e os tipos de microfones aqui, porque eu já fiz isso em um outro tópico, qqr coisa, utilizem a busca.
PRÉ AMPLIFICADOR: É aconselhavel usar um pré amplificador, isso porque ele irá aumentar o nível de sinais elétricos e multiplicar o volume e a potência do sinal de áudio que será enviado ao computador.
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Post by John Myung on Sept 21, 2004 22:02:39 GMT -3
CUIDADOS COM A UTILIZAÇÃO DO MICROFONE DURANTE A GRAVAÇÃO.
1 - Para as nossas gravações caseiras, provavelmente estaremos utilizando microfones do tipo LeSon SM58 ou similares, que são os que apresentam a melhor relação custo X benefício (Lembrando que cito essa marca/modelo por serem nacionais e conhecidos por quase todos). Assim sendo, devemos nos lembrar que:
1 - Este é um microfone cardióide, portanto o efeito proximidade está presente e se aproximar demais da fonte os médio graves e graves serão realçados e o risco de "pufs e pops" tb!
2- Como se trata de um microfone dinâmico, a sensibilidade dele é relativamente fraca, e isso pode fazer falta na resposta de freqüência (que é relativamente boa) faça experiências com a fonte (voz) até encontrar uma distância que não seja muito grande, para não pegar muita ambiência (ruído de fundo) e nem colada na boca para não encorpar demais o som.
3- Um ângulo aconselhável é de cerca de 30 graus para baixo do axis do microfone. Isto garantirá uma perda menor de freqüências e proporciona um controle maior dos "puffs e pops.
4 - Procure gravar com o microfone em um pedestal (é mais seguro). Tente controlar a dinâmica se aproximando e afastando do microfone conforme a entonação de voz (mais forte, mais distante - mais fraco, mais perto).
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Post by John Myung on Sept 21, 2004 22:03:02 GMT -3
4 - UTILIZAÇÃO DE EFEITOS:
Na voz, o mais importante é a inteligibilidade, ou seja, você precisa entender o que está ouvindo. Não use efeito em excesso, seja ele reverb ou delay. Você pode até combinar ambos efeitos: um reverb puro leva a voz para trás, o delay traz a voz para frente, mas seu uso combinado pode dar mais vida à voz ou instrumento.
Uma boa maneira de dosar a quantidade de efeito é ir aumentando gradualmente (partindo do zero) até que você possa notar claramente sua presença, e então volte atrás ligeiramente até o ponto em que o efeito desapareça. Ele ainda estará lá, mas no ponto certo
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Post by John Myung on Sept 21, 2004 22:03:46 GMT -3
Placas de Som X Gravação:
O que ocorre desde a hora em que se canta em um microfone, ou se conecta um instrumento na placa de som do pc, até sua reprodução nas caixas de som:
O som que ouvimos precisa, para ser processado e amplificado, ser transformado em sinais elétricos. Esta é a função do microfone, que transforma as ondas sonoras em corrente elétrica. Esta tensão elétrica assume amplitudes mais altas e mais baixas e com variações mais rápidas ou mais lentas.Os sinais sonoros, depois de convertidos em impulsos elétricos, passam a fazer parte de uma categoria que os classifica como sinais analógicos. O processo de digitalização consiste em fazer uma seqüência de medidas dos valores de voltagem. Cada um desses valores é representado por um número inteiro. O sinal digitalizado passa a ser representado por esta seqüência de números. Em geral, quando realizamos uma digitalização, os dados ficam na memória RAM, e temos condição de gerar um arquivo com os resultados. No Windows, são usados os arquivos de extensão .wav para este fim. A sigla WAV faz alusão à palavra wave, que significa onda. Os sinais analógicos também são chamados de ondas analógicas.
As ondas sonoras são captadas por um transdutor (em geral, o microfone) que gera sinais elétricos. Ao invés do microfone, o sinal analógico pode ser obtido por outros meios, já na forma elétrica, como por exemplo, proveniente de uma saída de áudio de um VCR. Este sinal elétrico é recebido pelo Conversor Analógico-Digital. É gerada uma seqüência de valores proporcionais à amplitude do sinal recebido. Esta seqüência de valores é transferida para a memória, e posteriormente é armazenada no disco.
As placas de som são capazes de captar sons provenientes de várias entradas analógicas. Cada som pode ser digitalizado, ou simplesmente enviado para os alto falantes, em separado ou em conjunto.
A entrada chamada "CD-Áudio" recebe o som proveniente de um CD de áudio que esteja sendo reproduzido pelo drive de CD-ROM. A entrada para o microfone capta sons provenientes de um microfone (em geral fornecido junto com o kit multimídia), ligado na parte traseira da placa. Também na parte traseira temos a entrada chamada de Line In, através da qual podemos captar sons provenientes de qualquer aparelho eletrônico que gere sinais de áudio, como por exemplo, o pré-amplificador de um aparelho de som, a saída de áudio de um video-cassete, o som proveniente de um CD Player externo, etc.
As placas de som possuem um circuito chamado Mixer, capaz de reunir seletivamente cada um desses sons. Podemos, por exemplo, fazer a digitalização da voz de um locutor, usando o microfone, adicionada a um fundo musical, proveniente, por exemplo, de um CD de áudio. Da mesma forma, o Mixer é capaz de enviar para as caixas de som (passando pelo amplificador de áudio existente na placa de som), os sons provenientes de várias origens.
Sound Blaster: foi uma das primeiras placas de som no mercado. A Sound Blaster tornou-se um padrão. Além da Creative Labs, diversos fabricantes passaram a produzir placas de som compatíveis com a Sound Blaster.acas de
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Post by John Myung on Sept 21, 2004 22:04:12 GMT -3
Tipos de Extenções(vantagem e desvantagem) :
WAV: é um tipo de formato onde o som é armazenado através de sequências numéricas. Este formato é o mais utilizado na digitalização de sons pois pode ser facilmente editado e possui uma alta qualidade em relação a outros formatos. Uma das desvantagens de se usar o formato WAV é o seu tamanho, principalmente para o ambiente da Internet.
MIDI: As placas de MIDI possuem gravação digital de sons instrumentais e reconstroem execuções de músicas instrumentais ("imitar / sintetizar"). Os músicos que utilizam o computador nas suas composições fazem uso intenso dos recursos MIDI. A sigla MIDI significa Musical Instruments Digital Interface, ou seja, Interface Digital para Instrumentos Musicais. A sua maior vantagem é o seu tamanho. Seus arquivos são extremamente pequenos e portanto ideal para Internet. A desvantagem é a qualidade de som sintético. O código MIDI codifica a música de forma que cada nota ocupa apenas 6bits. Ex. trechos de músicas clássicas.
MP3: Arquivos com extensão .mp3, ou arquivos MPEG2 Layer III são arquivos de aúdio semelhantes aos arquivos WAV, porém, extremamente compactados, ex.: um arquivo wave com 12Mb, após conversão para o formato MP3 terá 1 Mb, com qualidade muito semelhante. Isto é, são arquivos altamente comprimidos com qualidade muito boa. A desvantagem principal da compressão layer III é que muito do poder do processador é exigido para codificar e executar arquivos, uma placa de som é requerida (16-bit cartão de som para PCs) e o software de execução não é, contudo, de uso difundido. Esses arquivos são ilegais na maioria dos países. No Brasil, MP3 não é ilegal.
RealAudio: A tecnologia RealAudio é um avançado sistema de compressão e transmissão de áudio que possibilita a audição de áudio via Internet. A versão 4.0 engloba tanto o RealAudio quanto o RealVideo. O RealAudio Player fica no computador do usuário e descomprime o arquivo de som, tocando-o em tempo real, e o RealAudio Server deve estar rodando no computador servidor do domínio onde está armazenado o arquivo de áudio em formato RA. Diversas rádios já estão transmitindo via Internet, além de vários shows e entrevistas ao vivo. A qualidade do som é relativamente boa com uma conexão de 14.400 bauds, sendo que com uma velocidade de 28.800, a qualidade do som melhora muito. É possível ouvir áudio com qualidade próxima de um CD, inclusive estéreo. Atualmente, tanto o Internet Explorer (a partir da versão 3.0) quanto o Netscape possuem suporte (plug-in) para RealAudio.
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Post by John Myung on Sept 21, 2004 22:04:26 GMT -3
Os primeiros softwares que surgiram, eram programas dedicados exclusivamente à gravação de áudio no hard disk, em geral com 8 pistas, como o Pro Tools, para o Mac, e o Session 8, para Windows, ambos da Digidesign. Nos últimos anos, uma nova opção ganha cada vez mais força, principalmente nos home studios: os programas que conjugam gravadores de som e seqüenciadores MIDI, como o Digital Performer, o Studio Vision (Mac), o Cubase Audio, o Logic Audio, ambos para Mac e Windows, e o mais popular de todos, o Cakewalk Pro Audio (Windows). Com um programa como esses, em um PC multimídia, o usuário dispõe de um estúdio de gravação com muitos recursos de edição, junto a um poderoso seqüenciador de teclados MIDI. No Cakewalk, por exemplo, usando qualquer placa de som, pode-se gravar, em cada track, um canal de áudio (voz, instrumento elétrico ou acústico) ou um canal MIDI de instrumentos eletrônicos. Para isso, basta selecionar a fonte sonora (MIDI ou áudio) com o mouse, na coluna apropriada do programa. Os dois sistemas de gravação, de áudio e MIDI, trabalham sincronizados e unidos, como se fossem uma única tecnologia. No entanto, são dois sistemas independentes: um seqüencia (registra e ordena) informações sobre a performance do músico nos teclados e baterias eletrônicas, com baixo consumo de memória, e depende de hardware externo, como sintetizadores, samplers e bateria eletrônica; o outro é um gravador de som multipista que usa o HD como meio, ao invés de uma fita, convertendo os sinais de áudio em dados digitais, consumindo um grande espaço em disco.
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Post by John Myung on Sept 21, 2004 22:04:52 GMT -3
Para se gravar o áudio, usa-se a entrada Line In da placa de som. A fonte sonora é conectada à mesa de som, e endereçada até a placa, por um cabo de áudio. Na ausência da mesa, pode-se ligar um microfone na entrada Mic da placa de som. Através da placa e do programa, os sons são registrados no HD. Para se reproduzir o áudio, liga-se a saída Line Out da placa às entradas da mesa, ou se monitora diretamente nas caixas de som do kit multimídia, ligadas à saída Speaker. O número de canais e pistas de gravação, 2, 4, ou 8, é limitado apenas pela placa de som, não pelo programa. Cada pista de áudio possui várias ferramentas de edição, que vão desde o recurso de cortar, copiar e colar trechos gravados, até processadores e efeitos sonoros on board, como equalizadores e reverberadores, sejam recursos do programa ou da placa de som. Ë possível, por exemplo, copiar a voz do refrão de uma música e fazer repetir o trecho em outras partes dessa música.
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Post by John Myung on Sept 21, 2004 22:05:17 GMT -3
O seqüenciador é a função original desses programas. Embora contem hoje com recursos de gravação de áudio, edição de partituras etc., todos eram sequencers nas suas primeiras versões. Através das conexões MIDI, presentes nos instrumentos e na maioria das placas de som, controlam os sintetizadores, samplers, baterias eletrônicas, e até processadores de efeitos, mesas e gravadores automáticos. Os teclados, por exemplo, são literalmente tocados por ele, que “aprende a música” quando o instrumentista a executa ou a escreve com o mouse. O programa permite que se editem todas as partes da música com enorme liberdade, como repetir trechos, mudar timbres, andamentos, tons, acrescentar ou retirar notas etc. A quantização corrige automaticamente imprecisões no ritmo tocado pelo músico. O seqüenciador executa ‘ao vivo’ os instrumentos eletrônicos, tornando desnecessário o registro de seu áudio em um gravador multipista, porque os dois sistemas, seqüenciador e gravador, trabalham sincronizados. Assim, os teclados se reúnem ao áudio gravado (voz, instrumentos acústicos e elétricos) na mesa de som, sendo gravados, ainda em 1a geração, somente na mixagem. O uso do seqüenciador sincronizado ao gravador multipista expande em muito os recursos e os canais do estúdio, seja este pequeno ou grande.
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