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Post by SealView on Nov 10, 2004 8:45:49 GMT -3
Em breve irei modificar o texto e colocarei um histórico da banda. Estou disponibilizando um link para vocês darem uma conferida num som em que integrantes da banda gravaram. Na verdade, como vocês poderão ver na descrição no site, é um projeto do Leonardo Pezzuol, ele compôs e convidou o vocalista, o guitarrista e o baixista da Oraculum para gravar a musica. Estou disponibilizando só para dar uma sacada no trabalho com guitarra, baixo, vocal e violino que a banda faz. Acessem ai: www.tramavirtual.com.br/artista/leonardo_pezzuolPara fazer o download do arquivo será necessário se cadastrar. www.oraculumweb.hpg.ig.com.br/
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Post by Edson on Nov 10, 2004 17:43:00 GMT -3
Gostei bastante do som do Leonardo Pezzuol, também sou um cara empolgado com gravações caseiras. Faço as minhas aqui, pena que não há baterista e eu tenho que gravar com as trilhas de percussão do guitar pro. Mas o dia que eu puder gravar com um baterista mesmo, eu vou fazer um grande esforço pra sair um resultado bem satisfatório. Uma tarde de gravação é bem cansativa, entretanto é algo extremamente prazeroso. A melhor profissão do mundo, com certeza, é músico.
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Post by SealView on Nov 12, 2004 11:29:22 GMT -3
Agora que finalmente vou comprar meu tão sonhado micro eu também pretendo gravar algumas coisinhas no meu solitário apê. Cheguei a acompanhar a gravação de algumas musicas cover (Steve Vai, Joe Satriani, Northon Vanalli e uma versão própria da musica Trem das Oito) dos cara da Oraculum com o Leo. O processo de gravação dele é muito bom. Bateria realmente é muito difícil de gravar, tiveram que fazer um negócio 'ninja', gravar tudo separado e depois juntar, mas saiu coisa legal até. Mas ser musico realmente é muito mais prazeroso, hehehe
Mas... e quanto aos integrantes da Oraculum, o que tu achou? É claro que esse não é bem o tipo de musicas que eles estão acostumados a fazer, mas dá para perceber um pouco o bom trabalho dos cara, né?
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Post by Edson on Nov 12, 2004 14:18:22 GMT -3
Sim, os músicos são muito competentes. O legal de ouvir gravações feitas com poucos recursos é a possibilidade de compreender a capacidade do músico. É aquela coisa... tem gente que sempre arranja uma desculpa se o som sai ruim: é o instrumento que não presta, o amplificador ruim, sistema de gravação fraco, etc. Enquanto o Arthur Maia já gravou disco até com baixo Gianinni ( ;D vocês não sabem como isso me estimula)... Então, posso dizer que os caras da Oraculum mostram com esse tipo de trabalho que têm competência e qualidade.
E, só uma dúvida: The Pass, a música não seria "Trem das Onze" dos Demônios da Garoa?
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Post by SealView on Nov 12, 2004 15:24:34 GMT -3
E, só uma dúvida: The Pass, a música não seria "Trem das Onze" dos Demônios da Garoa? Err... realmente, que furo, não sei onde tava com a cabeça, hehehe . Que vergonha Se trata de uma versão jazz. Achei muito bem feita! Eles queriam mandar pra rádio, só que não conseguiram tirar um som desejado em estúdio e acabou dando em nada, uma pena.
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Post by Edson on Nov 12, 2004 16:55:08 GMT -3
hehehe, que nada, relaxa. Às vezes nossas cabeças perdem alguns arquivos dll mesmo (nossa... nunca tinha me sentido como um programador antes...). Mas eu perguntei sobre a música por que eu, meu irmão e o Ronald já gravamos uma versão ultraprecária dessa música e, não ficou a melhor coisa do mundo, mas deu pra sentir que dá pra fazer uma versão bem legal dela. Ainda pretendemos gravar essa música... eu acho...
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Post by SealView on Nov 16, 2004 13:19:29 GMT -3
Realmente essa musica é muito boa de ser regravada. Eu também ando arranjando algumas musicas para regrava-las. Tempo atrás fiz uma bem mais ou menos da Dust in the Wind, do Kansas, só que ficou muito parecido, não consegui mudar muita coisa, detalhe é que troquei violino por flauta, ficou muito mai chorrosa, hahahaha. Estou arranjando ultimos dias as músicas Clavado En Un Bar, do Maná, e Come As You Are, do Nirvana. Estou trabalhando com violão, baixo, flauta e vozes. Queria adicionar outros intrumentos percussivos (como bongôs, pandeiro, triângulo) e gaita de boca, mas terei que me aperfeiçoar mais. E imagina o susto que os vizinho do meu apartamento terão quando ouvir esses sons. Por enquanto to na individualidade. Não consegui nenhum musico que atinja minha exigências
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Post by SealView on Dec 2, 2004 12:13:05 GMT -3
Aí vai um breve histórico (que eu montei) da banda:
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A Oraculum nasceu em meados de 1998, com a idéia de uma banda que fizesse músicas próprias. Seus co-fundadores foram Guilherme Becker (vocal/guitarra) e Leornardo Pezzuol (baterista, que na época também tocava na banda Extase (minha banda!)). Guilherme, um apaixonado por mitologia, já compunha algum material, e as primeiras músicas que compunha foram 'Édipo' (que conta a saga do Rei de Tébas, que matou seu pai para se casar com sua mãe) e 'Trojan Horse' (o Cavalo de Tróia, o presente grego). Para transformar a idéia da banda em realidade, foi adicionado à banda o baixista Lucio Renner. A banda estava apenas saindo do berço, e sua primeira apresentação foi numa demostração de novos talentos de uma escola de música da cidade, onde os mesmos estavam cursando musica. Foi efetivado também à banda o guitarrista Christian Vogt, que, a princípio, faria apenas guitarra base, mas após se transformou num membro extremamente importante para a banda, sendo um dos principais responsáveis na composição de arranjos. Após algumas desavenças, o baixista Lucio Renner saiu da banda. Para esse posto, foi chamado o baixista Augusto Steffen. Segundo o mesmo, teve que enfrentar uma tremenda barra para integrar a banda. Foi solicitado que tirasse a música Spirit of Radio, do Rush, no baixo para ser tocada nos ensaios. Madrugou, mas a tirou. E foi conferido no ensaio, mas ja era considerado um membro efetivo. Com essa entrada, o layout estava definido e a banda deu continuidade as composições, e novas musicas e idéias foram sendo compostas. A sonoridade da banda era um heavy metal beirando em algumas partes trash e com algumas influências punk, devido a imaturidade dos integrantes, na época na faixa dos 14, 16 anos. Depois de compostas cerca de 10 musicas, resolveram registrá-las num album, e o mesmo foi gravado no mesmo ano (1998), com o nome 'The Past Future'. O processo de gravação durou apenas um (1) dia (??). O método de gravação foi um tanto precário, com todos os instrumentos sendo executados ao mesmo tempo (como num show ao vivo) e a voz gravada separada. O resultado ao final foi, de certa forma, satisfatório, porém demonstra nitidamente a imaturidade da banda na época. Desafinações, solos de guitarra inventados na hora, plágios em harmonias e até letras... enfim, um album para qualquer critico botar defeito, mas lembrar que são musicos iniciantes. Mas o album tem seus destaques, como as musicas épicas Édipo (muito bem composta, ensaiada e executada), Trojan Horse, Crossing the Aqueronte (a melhor letra) e Earthquake (a musica mais cativante do cd). Com o apoio de conhecidos, cerca de 100 cópias foram geradas e vendidas. Nesse tempo, fez algumas apresentações para divulgação na região. Ao vivo, a banda parecia estar começando a se encontrar, com Christian Vogt assumindo o posto de guitarrista solo, liberando Guilherme Becker para o melhor aperfeiçoamento no vocal. A banda não parou por ai. Novas idéias foram surgindo e novas musicas começaram a ser ensaiadas. O próximo hit da banda seria 'It's Real', musica composta por Leonardo Pezzuol. Um heavy tradicional, bem trabalhado, que acabou sendo descartada depois de um tempo. Depois disso, a banda começou a partir para um rumo diferente, compondo músicas em português. O principal letrista da banda era Guilherme Becker, e a temática se baseia em culturas e personagens mitológicos. Aparecem músicas como 'A Vingança de Horus' (onde nota-se claramente influencia de Bruce Dickinson), heavy muito bem criativo, com experimentações de flauta doce, tornando um som quase folk, e 'A Fúria de Eolo', com um instrumental mais cristalino, deixando um pouco de lado as distorções. 'Contradições', outra música, começa a tornar a banda mais progressiva. Musica de muito bom gosto, linda! Porém, tais músicas não foram registradas em nenhuma gravação oficial da banda.
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Post by SealView on Dec 2, 2004 12:13:19 GMT -3
Em meados de 2000, uma reviravolta marca a banda. Intrigas marcam a saída do baterista Leonardo Pezzuol. A história conta que a banda faria uma apresentação acústica num evento no teatro municipal, marcando presença junto com uma orquestra acompanhada de um coro infantil. O músico ridicularizou o fato, demonstrando desinteresse em se apresentar dessa forma. Como o restante da banda estava cansada de conflitos envolvendo o músico decidiram dispensar seus serviços. Para seu lugar foi chamado Anderson de Borba, um musico que possuia uma técnica muito mais apurada e um estilo quase próprio e que chamou a atenção da banda. Possuia influências de bateristas prog, como Neil Peart e Mike Portnoy. Enfim, um novo toque para a banda, que fica com uma cara nova. A banda se tranca em um local particular (Mimo's) para ensaios e faz a gravação de músicas próprias que seriam tocadas na apresentação acústica. Porém, por fatos ainda hoje não esclarecidos, o evento não ocorreu. Nesse meio tempo trancado nesse local, a banda dá vida a música que se torna, com certeza, a melhor música da banda, e que prova toda a capacidade, criatividade e originalidade da banda: 'Santo Graal'. Composta por Guilherme Becker, a musica retrata a sua teoria sobre o cálice sagrado desaparecido. A banda grava a música em ensaio e busca algo mais a ser experimentado na música, e convidam o violinista Heine Wentz, conhecido da banda, para gravar a sample. O resultado é maravilhoso! O violinista conseguiu acrescentar novas idéias que deixaram a música muito mais progressiva, e a idéia subiu a cabeça dos músicos. Aquela época de 'musica pesada' terminou, e a banda começa a buscar inovação com suas próprias forças. A banda decide ir para o estúdio e grava a 'saga' do 'Santo Graal'. O Álbum 'O Santo Graal' conta com duas narrações, acompanhados de violão e violino, e a música (Santo Graal). E uma quarta música que seria uma montagem um tanto 'tosca' da música sendo executada ao vivo. A banda consegue tirar um som muito coeso no estúdio, e a gravação supera, e muito, a do album anterior. A banda começa a ser muito mais aceita, e recebe excelentes críticas. A música até chegou a ser tocada numa rádio da região, mas com o tempo sumiu, abafada pelas musicas radiofônicas. Com essas idéias progressivas em mente, as musicas começam a ser compostas cada vez com mais sensibilidade. Com o intrumental cada vez mais influenciado por bandas progressivas, especialmente Dream Theater, começa a ser colocada em prática a idéia de uma ópera, baseada na música 'Santo Graal'. O trabalho de composição dessa ópera é demasiamente complexo. Muitos ensaios, muita dor de cabeça, idéias novas chegando a cada momento e até se perdendo... o compositor recorrendo a mãe natureza... a banda nesse momento também adicionou um tecladista, seu nome era Claudio. Muito influenciado por Dream Theater, foi integrado por possuir uma certa técnica que poderia ajudar a banda nas novas composições. O resultado foi insatisfador. Apresentou muitas dificuldades e não se enquadrou nas metas que a banda queria. A idéia de transformar a banda numa cover de Dream Theater não funcionou, então bye bye para ele. A banda voltou a compor livremente, sem tecladista, com a idéia de buscar algum músico para tal somente para gravar no estúdio. A banda apresentou na Festur (festa tradicional de sua cidade natal) a ópera, ainda não completamente arranjada. O show foi muito bom, a banda se mostrou muito eficaz ao vivo, executando além disso outras músicas de sua história, além de covers de 'Perfect Strangers' (versão Dream Theater) e 'Hollow Years' (Dream Theater). Já era hora, e em 2003 a banda aluga um estúdio e começa a gravar a ópera, entitulada 'Aurus Sacrum', mas após alterada para 'Em Busca de El Dorado'. O trabalho é muito lento, levando cerca de meio ano para ser 'parcialmente' concluído. Acontece que, por falta de recursos e falta de tempo por obrigações de integrantes, a banda teve que abandonar a gravação da ópera, que foi lançada assim mesmo, incompleta, com quatro faixas inter-relacionadas: 'Amazônia (Intro)', 'América do Sul', 'A Chegada de Morpheu (Instrumental)' e 'Em Busca de El Dorado'. Musicas que já estavam compostas e que fariam parte da ópera, como 'Santo Graal' e 'Navio Fantasma' (até surgiu a idéia de modificar e gravar 'Contradições'), não foram gravadas. Se trata de um disco conceitual, que retrata, na visão do compositor, a história do El Dorado, guardado no coração da natureza por tribos indígenas. Conquistadores ofuscados pela ganância invadem a terra natal indígena (América) em busca de riquezas e devastam a sua morada. A história é dividida em passado (1516, quando na invasão ibérica) e presente (2003, representado pelo homem espanhol). Mais detalhes podem ser conferidos na página oficial da banda. Para a gravação desse álbum, novamente a banda conta com a participação do violinista Heine Wentz e também do pianista Fausto Giacomet. O resultado é uma obra de qualidade impressionante, e que novamente comprova o nível e competência da banda. A banda primou pelo experimentalismo. Acrescentou alguns efeitos (sons de floresta, raios, ventos), flauta, bandolim... enfim, elementos que tornaram a ópera muito melhor elaborada. Alguns não possíveis ser executados ao vivo, tendo que a banda recorrer ao playback nesses casos. Nesse tempo em que esteve gravando, em outubro de 2002 a banda fez a apresentação da ópera no Festival de Novos Talentos da PUC-RS. A banda recebeu ótimas críticas, já que se tratava de um festival muito aberto a crítica local. Como 'prêmio', a banda teve o direito de se apresentar novamente do festival no ano seguinte, já que foi escolhida a melhor banda a se apresentar no festival no dia, e essa teria esse direito. No ano seguinte, com a ópera já composta, a banda a apresentou, na íntegra, de forma muito mais eficaz. Depois disso, a banda deu um tempo. As dificuldades começaram a aparecer, cada integrante teve que tomar seu rumo (estudo, trabalho) e ficou cada vez mais difícil os musicos se juntarem e trabalhar com novas composições (e, é claro, dar continuidade ao trabalho não concluído). Nesse tempo, o guitarrista Christian Vogt e o baixista Augusto Steffen se juntaram ao baterista Mateus Kremer e começaram a dar vida ao um projeto cover, instrumental, de vertentes jazz, progressivo, blues, entre outros. Tiraram e ensaiaram músicas de suas principais influências musicais, como Rush, Dream Theater, Steve Vai, Joe Satriani, Frank Solari, entre outros. O que era somente uma brincadeira, de muito bom gosto, acabou se tornando algo mais sério. Os músicos viram em Mateus Kremer um baterista dotado de muita técnica e inovação e que poderia ser essencial para novas idéias da Oraculum. Por isso, o musico foi dado como membro efetivo da banda. Um outro fator que culminou sua entrada na banda seriam as dificuldades encontradas (locomoção) com o baterista anterior. O projeto não possuia nome (aliás, até hoje estão tocando e não possuem nome), e começaram a quebrar novas fronteiras. Fizeram uma versão jazz/funk para a música 'Trem das Onze', do Demônios da Garoa, e a gravaram em home studio, com o intuíto de colocá-la no radio. O vocal ficou por conta do 'convidado' Guilherme Becker. A qualidade no estúdio não foi muito satisfatória e acabou dando em nada. Fizeram apenas uma apresentação, numa cidade vizinha. Comprovaram a sua excelência musical, executando músicas de tamanha complexidade com muita naturalidade. O ultimo trabalho registrado foi o 'help' na composição e gravação da música Longa Estrada, composta por Leonardo Pezzuol, e gravada em home studio. Uma música muito boa e bonita, difícil de se rotular, com influências hard e alguns toques progressivos. Participaram da gravação Leonardo Pezzuol (bateria e violão), Guilherme Becker (vocal e violino), Christian Vogt (guitarra) e Augusto Steffen (baixo). Se for para falar do sentido da música, diria que de alguma forma se trata da despedida do tão amigo Leonardo Pezzuol, que em novembro de 2004 partiu para Londres, na Inglaterra, onde fará um intercâmbio e tentará ganhar a vida por lá. E os integrantes da Oraculum, no momento, continuam com o seu projeto 'sem nome', e, também, possuem uma idéia de montar uma banda de covers com fins lucrativos, para realizarem shows em locais. Não se tem previsão oficial para quando a banda, Oraculum, irá retomar seus trabalhos...
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Post by SealView on Dec 2, 2004 12:14:17 GMT -3
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Post by Psycho on Dec 2, 2004 13:06:39 GMT -3
kralho que gigante, o the pass eh o kra q mais escreve nesse mural, escreve frases gigantes
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Post by SealView on Apr 11, 2006 11:12:21 GMT -3
Notícia quentinha: Oraculum is come again!!!!
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Post by Edson on Apr 11, 2006 20:43:05 GMT -3
Notícia mais quente ainda: com o Silvio Gonçalves no baixo!
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Post by SealView on Apr 12, 2006 12:47:19 GMT -3
Não não, formação compretinha compretinha:
Gui - vocais Chris - guita Guto - baixo Anderson - bateria
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Post by Harlequin on Apr 13, 2006 9:48:39 GMT -3
[momento chato de plantao] po the pass.. "oraculum is coming back", por favor... [/momento chato de plantao]
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